domingo, 17 de fevereiro de 2013

Aranha de 215 milhões de anos foi encontrada na Itália


Segundo estudo publicado na Acta Paleontologica, o fóssil da nova aranha foi encontrado em rochas formadas durante o Triássico Superior. A região do achado situa no nordeste da Itália, na região de Friuli Venezia Giulia, no vale Rovadia Brook. Essa região é caracterizada por apresentar depósitos carbonáticos, ricos em dolomita. Em termos de conteúdo paleontológico, esse depósito chamado de Dolimia di Forni, se tornou extremamente importante nos últimos anos por seus achados, como crustáceos decápodes, peixes marinhos e plantas terrestre. 
A aranha fóssil, um minusculo ser representante da sub-ordem Mygalomorphae, que inclui as aranhas caranguejeiras, foi denominada Friularachne rigo e tinha cerca de 3,5 milímetros e um único exemplar e que cabe facilmente na superfície de uma unha.
O fato mais curiosos que envolve o achado não gira em torno do tamanha do achado, mesmo este sendo extremamente pequeno e muitas vezes passando despercebido aos olhos de um desatento, mas o local onde foi encontrado, que no passado foi uma região marinha tendo sua parte mais profunda cerca de 400 metros. Como imaginar um ser tipicamente marinho achado em um local aquático? Pergunta respondida pelos plantas lá encontradas e que presumem ter existido uma espécie de ilha em que o exemplar encontrado vivia e foi carregado para o mar raso, típico de plataformas carbonáticas, onde se preservou. 
Segundo os pesquisadores que encontraram a pequena aranha, Fabio Dalla Vecchia, do Instituto Catalão de Paleontologia M. Crusafont, de Sabadell (Espanha), em associação com Paul Selden, da Universidade do Kansas (Estados Unidos), o estudo não foi anda fácil. Além do seu diminuto tamanho e de sua fragilidade, algo já esperado em se tratando de um invertebrado terrestre, essa aranha se preservou como uma mancha negra-amarronzada sobre a superfície da rocha, que tinha coloração negra.
Friularachne é apenas a quarta ocorrência de aranhas em rochas triássicas e a segunda mais antiga do mundo. Apesar de ser classificada como parente próxima das caranguejeiras, possui semelhanças com um outro grupo denominado Atypoidea, que é bem menos numeroso hoje em dia e cujo registro mais antigo até então era de depósitos do Cretáceo. Outra curiosidade é o fato de poder estabelecer o sexo do único individuo. Por ele apresentar os pedipalpos (apêndices próximos à cebeça e às quelíceras ) bem desenvolvidos, os pesquisadores puderam determinar de um individuo macho.
E por fim, uma curiosidade ainda deixa os pesquisadores muito intrigados: como esse animal acabou sendo preservado nas rochas carbonáticas italianas?


Fonte da imagem: (foto: Paul A. Selden), extraída da revista Ciência Hoje.


Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/cacadores-de-fosseis/aranha-de-215-milhoes-de-anos, às 15h, 17/02


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012



Este é um Mastodonte. Pertencentes ao gênero Mammut, viviam na América do Sul durante o Pleistocénico. Mediam cerca de 3 metros de altura e pesavam em torno de 7 toneladas. Eram herbívoros e se alimentavam de folhas verdes e ramos.A sua carne foi uma fonte importante de alimento para os primeiros homens. Os Mastodontes se distinguiam dos Mamutes pelo formato dos seus dentes que tem formato cônico e são adaptados a mastigação de vegetação macia. Esta foto é uma réplica de uma Mastodonte que esta exposto no Museu Antares de Ciência e Tecnologia, em Feira de Santana, BA. 



Tigre-dente-de-Sabre



Estes felinos variavam bastante em tamanho, mas a espécie maior, sul-americana, Smilodon populator tinha exemplares que mediam mais de três metros de comprimento e pesavam cerca de 400 quilogramas, sendo maiores e mais robustos do que um leão adulto. Eram estritamente carnívoros, e os seus dentes caninos superiores podiam medir até vinte centímetros de comprimento. Possuiam uma articulação especial da mandíbula que a permitia abrir num ângulo de até 95°. Parece que este desenvolvimento dos caninos permitia ao animal, que possuía patas dianteiras extremamente musculosas para imobilizar a presa, dar uma mordida na garganta da sua vítima que rompia rapidamente os vasos sanguíneos e fechava a traquéia, acelerando a morte e evitando cuidadosamente uma mordida na coluna que faria com que os caninos se partissem ao chocarem-se contra ossos.





Preguiça Gigante



As preguiças-gigantes constituem um grupo separado na ordem Xenartha, relacionado com as preguiças arborícolas existentes na atualidade, constituído por seis famílias e 88 gêneros, todos extintos. As preguiças-gigantes surgiram no Oligocênico e extinguiram-se há cerca de 10,000 anos. Há evidências de que uma pequena população tenha sobrevivido nas ilhas de Hispaniola e Cuba até cerca de 1550.

Visita Técnica ao Museu Astronômico de Antares – Feira de Santana BA




O Observatório Astronômico Antares está situado próximo ao campus universitário da  UEFS e foi inaugurado por Augusto César Pereira Orrico em 25 de Setembro de 1971 na cidade de Feira de Santana, município que integra o Território de Identidade "Portal do Sertão". Posteriormente, em 28 de Agosto de 1992, foi incorporado à UEFS na condição de Unidade de Desenvolvimento Organizacional, ligada diretamente à administração superior (reitoria e vice-reitoria) da Universidade. Apesar de todas as dificuldades inerentes à uma instituição pública, o Observatório Astronômico Antares cumpriu e vem cumprindo ao longo dos 40 anos de funcionamento, seu papel no ensino, na pesquisa e na divulgação desta ciência, contribuindo desta forma para o avanço científico-cultural do Estado da Bahia.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Fósseis de espécie humana desconhecida são achados na China


Fósseis de pelo menos três indivíduos descobertos em uma caverna na China, e que datam da Idade da Pedra, pertenceriam a uma espécie humana até agora desconhecida, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos. Os fósseis mostram que estes indivíduos tinham características anatômicas muito diferentes, uma mistura de traços humanos arcaicos e modernos.
Os paleoantropólogos destacaram na revista científica americana PLoS Oneque esta é a primeira vez que os restos de uma nova espécie que viveu em um período tão próximo ao atual são encontrados no leste da Ásia. Os indivíduos viveram, em média, entre 11,5 e 14,5 mil anos.
O grupo é contemporâneo aos humanos modernos do começo da agricultura na China, uma das mais antigas do mundo, disseram os pesquisadores, liderados pelos professores Darren Curnoe, da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW), em Sidney, Austrália, e Ji Xueping, do Instituto de Arqueologia de Yunnan (sul da China).
Os paleoantropólogos foram cautelosos, contudo, em relação à classificação destes fósseis, devido ao incomum mosaico de características anatômicas que revelam. "Estes novos fósseis poderiam ser de uma espécie até agora desconhecida, uma que sobreviveu até o final da Era do Gelo há cerca de 11 mil anos", disse Curnoe. "Também poderiam descender das tribos de humanos modernos desconhecidos até agora, que emigraram da África muito antes e que não contribuíram geneticamente a populações modernas", acrescentou.
Os fósseis, que incluem crânios e dentes de, pelo menos, três pessoas, foram encontrados em 1989 em Maludong, ou Cova do Cervo Vermelho, na província de Yunnan, mas não foram estudados até 2008. Um quarto esqueleto parcial tinha sido encontrado em 1979 em uma caverna no povoado de Longlin, na vizinha Região Autônoma Zhuang de Guangxi, mas permaneceu incrustado na rocha até ser finalmente extraído em 2009. "Este descobrimento abre um novo capítulo na história da evolução humana - o capítulo da Ásia - e é uma história que apenas começa a ser contada", disse Curnoe.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5665112-EI8147,00-Fosseis+de+especie+humana+desconhecida+sao+achados+na+China.html

Fósseis indicam que dinos ganharam penas para "paquerar"

DE SÃO PAULO


Pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, podem ter achado uma pista crucial para explicar como as penas evoluíram. São fósseis de filhotes e adultos do dinossauro Ornithomimus edmontonicus, que lembrava vagamente um avestruz.
A análise dos espécimes, publicada na edição desta semana da revista americana "Science", mostrou que tanto filhotes quanto adultos possuíam uma espécie de penugem pelo corpo. No entanto, só os bichos maduros também apresentavam penas compridas com hastes rígidas, tal como a das aves modernas.
Para os cientistas, liderados pela paleontóloga Darla Zelenitsky, isso sugere que as penas "completas" surgiram originalmente para funções ligadas à maturidade sexual, como a exibição de plumagem durante a "paquera" antes do acasalamento, por exemplo. A reconstrução abaixo mostra os animais nas duas fases da vida. Só depois as penas teriam sido cooptadas para funções como o voo.


Dinossauro adulto (no alto), com penas totalmente desenvolvidas, ao lado de filhote
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1175532-fosseis-indicam-que-dinos-ganharam-penas-para-paquerar.shtml