segunda-feira, 17 de dezembro de 2012



Este é um Mastodonte. Pertencentes ao gênero Mammut, viviam na América do Sul durante o Pleistocénico. Mediam cerca de 3 metros de altura e pesavam em torno de 7 toneladas. Eram herbívoros e se alimentavam de folhas verdes e ramos.A sua carne foi uma fonte importante de alimento para os primeiros homens. Os Mastodontes se distinguiam dos Mamutes pelo formato dos seus dentes que tem formato cônico e são adaptados a mastigação de vegetação macia. Esta foto é uma réplica de uma Mastodonte que esta exposto no Museu Antares de Ciência e Tecnologia, em Feira de Santana, BA. 



Tigre-dente-de-Sabre



Estes felinos variavam bastante em tamanho, mas a espécie maior, sul-americana, Smilodon populator tinha exemplares que mediam mais de três metros de comprimento e pesavam cerca de 400 quilogramas, sendo maiores e mais robustos do que um leão adulto. Eram estritamente carnívoros, e os seus dentes caninos superiores podiam medir até vinte centímetros de comprimento. Possuiam uma articulação especial da mandíbula que a permitia abrir num ângulo de até 95°. Parece que este desenvolvimento dos caninos permitia ao animal, que possuía patas dianteiras extremamente musculosas para imobilizar a presa, dar uma mordida na garganta da sua vítima que rompia rapidamente os vasos sanguíneos e fechava a traquéia, acelerando a morte e evitando cuidadosamente uma mordida na coluna que faria com que os caninos se partissem ao chocarem-se contra ossos.





Preguiça Gigante



As preguiças-gigantes constituem um grupo separado na ordem Xenartha, relacionado com as preguiças arborícolas existentes na atualidade, constituído por seis famílias e 88 gêneros, todos extintos. As preguiças-gigantes surgiram no Oligocênico e extinguiram-se há cerca de 10,000 anos. Há evidências de que uma pequena população tenha sobrevivido nas ilhas de Hispaniola e Cuba até cerca de 1550.

Visita Técnica ao Museu Astronômico de Antares – Feira de Santana BA




O Observatório Astronômico Antares está situado próximo ao campus universitário da  UEFS e foi inaugurado por Augusto César Pereira Orrico em 25 de Setembro de 1971 na cidade de Feira de Santana, município que integra o Território de Identidade "Portal do Sertão". Posteriormente, em 28 de Agosto de 1992, foi incorporado à UEFS na condição de Unidade de Desenvolvimento Organizacional, ligada diretamente à administração superior (reitoria e vice-reitoria) da Universidade. Apesar de todas as dificuldades inerentes à uma instituição pública, o Observatório Astronômico Antares cumpriu e vem cumprindo ao longo dos 40 anos de funcionamento, seu papel no ensino, na pesquisa e na divulgação desta ciência, contribuindo desta forma para o avanço científico-cultural do Estado da Bahia.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Fósseis de espécie humana desconhecida são achados na China


Fósseis de pelo menos três indivíduos descobertos em uma caverna na China, e que datam da Idade da Pedra, pertenceriam a uma espécie humana até agora desconhecida, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos. Os fósseis mostram que estes indivíduos tinham características anatômicas muito diferentes, uma mistura de traços humanos arcaicos e modernos.
Os paleoantropólogos destacaram na revista científica americana PLoS Oneque esta é a primeira vez que os restos de uma nova espécie que viveu em um período tão próximo ao atual são encontrados no leste da Ásia. Os indivíduos viveram, em média, entre 11,5 e 14,5 mil anos.
O grupo é contemporâneo aos humanos modernos do começo da agricultura na China, uma das mais antigas do mundo, disseram os pesquisadores, liderados pelos professores Darren Curnoe, da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW), em Sidney, Austrália, e Ji Xueping, do Instituto de Arqueologia de Yunnan (sul da China).
Os paleoantropólogos foram cautelosos, contudo, em relação à classificação destes fósseis, devido ao incomum mosaico de características anatômicas que revelam. "Estes novos fósseis poderiam ser de uma espécie até agora desconhecida, uma que sobreviveu até o final da Era do Gelo há cerca de 11 mil anos", disse Curnoe. "Também poderiam descender das tribos de humanos modernos desconhecidos até agora, que emigraram da África muito antes e que não contribuíram geneticamente a populações modernas", acrescentou.
Os fósseis, que incluem crânios e dentes de, pelo menos, três pessoas, foram encontrados em 1989 em Maludong, ou Cova do Cervo Vermelho, na província de Yunnan, mas não foram estudados até 2008. Um quarto esqueleto parcial tinha sido encontrado em 1979 em uma caverna no povoado de Longlin, na vizinha Região Autônoma Zhuang de Guangxi, mas permaneceu incrustado na rocha até ser finalmente extraído em 2009. "Este descobrimento abre um novo capítulo na história da evolução humana - o capítulo da Ásia - e é uma história que apenas começa a ser contada", disse Curnoe.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5665112-EI8147,00-Fosseis+de+especie+humana+desconhecida+sao+achados+na+China.html

Fósseis indicam que dinos ganharam penas para "paquerar"

DE SÃO PAULO


Pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, podem ter achado uma pista crucial para explicar como as penas evoluíram. São fósseis de filhotes e adultos do dinossauro Ornithomimus edmontonicus, que lembrava vagamente um avestruz.
A análise dos espécimes, publicada na edição desta semana da revista americana "Science", mostrou que tanto filhotes quanto adultos possuíam uma espécie de penugem pelo corpo. No entanto, só os bichos maduros também apresentavam penas compridas com hastes rígidas, tal como a das aves modernas.
Para os cientistas, liderados pela paleontóloga Darla Zelenitsky, isso sugere que as penas "completas" surgiram originalmente para funções ligadas à maturidade sexual, como a exibição de plumagem durante a "paquera" antes do acasalamento, por exemplo. A reconstrução abaixo mostra os animais nas duas fases da vida. Só depois as penas teriam sido cooptadas para funções como o voo.


Dinossauro adulto (no alto), com penas totalmente desenvolvidas, ao lado de filhote
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1175532-fosseis-indicam-que-dinos-ganharam-penas-para-paquerar.shtml

A importância da Paleontologia para a Biologia




Desde o alvorecer de tempos remotos, os pré-históricos, percebemos que o Homem observa e tenta interpretar a natureza a partir do seu “berço”. Em suas peregrinações ele encontrou ossos de animais, rochas com impressões em forma de conchas e folhas de plantas estampadas em grandes sedimentos, ou seja, fósseis. Ao longo de muitos séculos estas impressões incitaram a imaginação do ser humano, tendo originado inúmeras explicações – algumas dessas explicações foram consideradas criações de espíritos maus ou bons, outra apregoava o sentido de radiações feitas pelo sol ou pelas estrelas e ainda há quem as olhasse como brincadeiras do reino mineral, que imitava formas de plantas e animais existentes na natureza – essas interpretações suscitadas são explicadas atualmente pela Paleontologia. A paleontologia alimenta laços estreitos com a Biologia, uma vez que ela estuda evidências da vida pré-histórica, os fósseis. Sabendo que a biologia se preocupa em estudar a vida, a Paleontologia tem um grande papel na tentativa de recriar como foi o início dos tempos. Os fósseis, objetos centrais de estudo da paleontologia, são extremamente importantes para o conhecimento da biodiversidade e da evolução das espécies que hoje conhecemos, usando de datação em rochas sedimentares. Os fósseis são vestígios preservados de animais, plantas e outros seres vivos que deixaram moldes de seu corpo ou parte dele, admitindo assim um belo rastro de evolução no registro fóssil. Levando-se em conta a etimologia da palavra, a origem do nome “fóssil” deriva do termo latino “fossilis” que tem seu significado como “ser desenterrado”. Em primeira instância acreditava-se que tudo que tinha um certo tempo geológico e era desenterrado, era considerado como um fóssil, hoje isso já está desmistificado e sendo apregoado de forma mais categórica. A paleontologia desempenha importante papel na reconstituição da história da Terra, por ser a ciência que estuda o passado geológico envolvendo a análise de fósseis que estão relacionados a vestígios de formas antigas de vida. Esta ciência abrange estruturas macro e microscópicas, sempre buscando encontrar a maior quantidade de informações sobre o organismo, ou espécie em estudo como: forma e estrutura, padrões de evolução, relação taxonômica com as atuais espécies vivas, distribuição geográfica e inter-relações com o meio ambiente. Seguindo nessa perspectiva, além de ferramenta essencial para o estudo dos seres vivos, a paleontologia moderna é uma ciência dinâmica com relação direta às outras áreas do conhecimento, com sua multidisciplinaridade na geologia, botânica, zoologia, ecologia, oceanografia, dentre as demais vertentes da Biologia, campos de conhecimento preocupados em estudar as relações entre organismos e ambiente.